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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Dermato de Michael concecede Entrevista a CNN

O Dr. Arnie Klein, dermatologista de estrelas, teve uma relação duradoura com Michael Jackson. O professor de medicina e dermatologia do UCLA era também amigo de Jackson. Alguns jornais sensacionalistas especularam que ele seria o pai biológico dos filhos do cantor.
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Na entrevista concedida para Larry King da CCN, o médico fala sobre os problemas de pele de Michael Jackson, as acusações de ser pai dos filhos do cantor, o uso de medicamentos por Jackson, as prescrições feitas para o astro, sobre Debbie Rowe e muito mais.
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Larry King: Doutor, como conheceu Michael?
Dr. Arnie Klein, dermatologista de Michael Jackson: Conheci Michael, porque alguém o trouxe ao meu consultório. Olhei-lhe e disse, "você tem lúpus eritematoso".
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King: Lúpus?
Klein: Lúpus, sim. Tinha uma erupção de mariposa vermelha, e também uma casca dura no couro cabeludo. [...] Então fiz uma biopsia. Diagnostiquei lúpus. A partir daí começou nossa relação.
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King: Vamos mais adiante. Você o viu dias antes de sua morte. Qual foi o motivo da visita?
Klein: Ele vinha a mim, porque basicamente eu estava reconstruindo seu rosto, porque tinha acne e cicatrizes. Tinha cicatrizes por conta das cirurgias estéticas [...] Eu estava fazendo isso para que o rosto dele parecesse mais normal. E ao contrário do que diziam as pessoas, ele não podia despegasse do nariz. Seu nariz estava junto ao rosto. Mas parecia muito pequeno.
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King: Ele lhe consultou quando fez cirurgias plásticas?
Klein: Não. Ele apareceu bem depois de ter começado a fazer cirurgia estética. Na realidade, o que eu queria era detê-la, porque eu sentia que ela estava fazendo com que ele perdesse partes do corpo na situação. [...]
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King: Como você descreveria o estado mental e físico de Michael naquele último dia que o viu?
Klein: Ele dançou no consultório. Estava num ótimo estado físico. 11:17 (5 minutos atrás) excluir Mulher Pobre
King: Você sabe porque ele começou a fazer cirurgias plásticas?
Klein: Definitivamente não posso dizer. Mas sei que as pessoas – incluindo familiares – debochavam do tamanho de seu nariz. Ele era muito sensível a isso.
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King: Michael sofria de alguma dor quando o via?
Klein: Absolutamente, não.
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King: Você viu alguma evidência de marcas de agulha durante essa visita?
Klein: Bom, não examinei todo o seu corpo.
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King: Viu alguma vez em exames anteriores?
Klein: Não, nunca vi marcas de agulha em seu corpo.
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King: As informações diziam que ele estava magro.
Klein: Ele não estava magro. Trabalhei com dançarinos muitas vezes, e eles se preocupam muito com o peso. Por isso eu sabia que ele sempre teria de estar magro. Mas ele se alimentava bem e se assegurava de não sobrecarregar-se de exercícios.
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King: Qual era a medicação mais forte que você o dava?
Klein: Em uma ocasião, lhe dei Demerol para sedá-lo. Esse deve ser o medicamento mais forte que eu já usei.
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King: Conheceu algum vício que Michael teve?
Klein: Michael, uma vez, teve um vício. E foi a Inglaterra e se reabilitou de maneira estável, e se livrou de todas as drogas de uma só vez. Foi o que eu disse a Michael quando o encontrei na situação atual, quando o tratava, eu tinha que reduzir as doses que ele estava tomando, porque ele vinha a mim com um nível de tolerância muito alto.
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King: Diprivan
Klein: É um medicamento maravilhoso se usado corretamente.
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King: Sim. E é utilizado por anestesistas. O que isso faria na casa de alguém?
Klein: Não faço ideia. É isso que eu não entendo.
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King: Como se pode comprar Diprivan?
Klein: Bom, tem de recebê-lo de um anestesista.
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King: Michael lhe disse que usava Diprivan?
Klein: Eu suspeitei que ele estivesse usando Diprivan enquanto ele fazia uma turnê pela Alemanha. Sempre ministrado por um anestesista, para dormir a noite. Eu lhe disse que eles estavam loucos. O alertei, "você tem que entender que este medicamento não pode ser tomado repetidamente" 11:18 (4 minutos atrás) excluir Mulher Pobre
King: Como pode um anestesista racional dar isso a alguém sem fazer posteriormente uma cirurgia?
Klein: Acontece que, devo dizê-lo, há certas pessoas neste mundo que não são racionais.
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King: Está surpreso com o suposto fato de terem encontrado Diprivan na casa dele?
Klein: Fiquei chocado.
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King: Viu alguma vez uma equipe de injeção intravenosa na casa dele?
Klein: Nunca.
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King: O que é vitiligo?
Klein: É a perda das células que dão pigmento a pele. É uma doença auto-imune, assim como o lúpus. E ambas andam juntas, porque criam anticorpos contra as células de pigmento.
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King: Michael tinha essa doença?
Klein: Sem dúvida.
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King: As pessoas negras têm mais que as pessoas brancas?
Klein: Não. Mas é mais visível nos negros, porque têm pele escura.
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King: Como era a gravidade do vitiligo dele?
Klein: Oh, era ruim, pois começou a tomar o corpo dele de manchas.
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King: Esclarecemos uma coisa. Ele não era alguém que desejava ser branco?
Klein: Não. Michael era negro. Estava orgulhoso de sua herança negra. Mudou o mundo pela gente negra.
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King: O que pode nos contar sobre as mudanças no rosto dele?
Klein: Quando o conheci, tinha feito poucas cirurgias, até então.
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King: Alguma vez você disse a Michael "estamos indo longe demais?"
Klein: Impedi que fosse ao cirurgião, porque lhe disse, "isso não vai funcionar mais, tem de parar". E gastei parte do último ano reconstruindo um monte de coisas que pensava que lhe fazia mal.
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King: É verdade que ele queria se parecer com Peter Pan?
Klein: Não creio que quisesse se parecer com Peter Pan. Não o vi implantando asas nas costas nem nada disso, de acordo?
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King: De acordo, e sobre o nariz?
Klein: O nariz era algo muito especial, porque seu pai e seus irmãos, supostamente, pelo que leio, faziam pouco de seu nariz o tempo todo. Por isso era muito sensível com seu nariz. E...
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King: O tinha de errado com o nariz?
Klein: No princípio, não havia nada errado com o nariz. Eu pensava que ele tinha um nariz de boa aparência. Mas chegou um ponto que ficou muito magro. Não parecia natural.
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King: Então você ajudou a reconstruí-lo?
Klein: Eu o reconstruí sim.
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King: Agora, a parte sobre Debbie Rowe. Ela era sua enfermeira, certo?
Klein: Sim.
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King: Eles se conheceram em seu consultório?
Klein: Sim.
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King: Se tratava de uma relação amorosa real?
Klein: Não sei o que o amor nesse sentido da imaginação. Penso que ela gostava muito dele. O admirava muito.
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King: Não era uma relação com sexo?
Klein: Creio que houve sexo.
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King: Sim?!
Klein: Sim, creio de verdade, porém não posso garantir. Acredito que teve sexo na relação dos dois.
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King: Acredita que Michael fez sexo para conceber seus filhos?
Klein: Não sei responder, é possível acreditar que ele tenha feito. Não se pode ter certeza. Não posso garantir as coisas que vejo por mim mesmo.
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King: Agora, o que acontece sobre os rumores que você concebeu essas crianças?
Klein: O mais importante nisso: Michael amava seus filhos como um pai. Essas crianças o amavam como um pai. Para mim isso é o mais importante nisso tudo.
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King: Isso não responde a pergunta.
Klein: Não, porque não vou responder da maneira que maneira que você quer que eu responda, porque...
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King: Bom, pode dizer que não.
Klein: Posso dizer que não, então. Eu vou dizer que não é isso que você quer ouvir.
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King: Não, eu quero ouvir o que você sabe.
Klein: O que vou dizer é que eu penso que o pai é... quem querem que os filhos desejam. E vou dizer uma coisa, vou dizer que não, porque a pessoa mais importante para essas crianças é como os amava Michael e como ele amava seus filhos e como eles o amavam. Mesmo que não posso responder a todos nem em um sentido nem noutro.
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King: Isso quer dizer que você doou esperma?
Klein: Uma vez doei esperma. Não sei o que você tem que saber...
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King: Se doou a ele.
Klein: Absolutamente, não.
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King: Ah, doou esperma a um banco de esperma.
Klein: Uma vez, a um banco de esperma. Quero dizer-lhe que esta discussão é entre Michael, seus filhos e essa pessoa. Não há que discutir quem é o pai em rede nacional.
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King: Não sente que tem que fazer teste de DNA para provar nada?
Klein: Se eles quiserem que eu faça um teste de DNA, poderão ter meu DNA. Isso não me preocupa. O que me importa são seus filhos, porque nunca conheci crianças como essas. São as crianças mais inteligentes que conheci, os mais educados que já vi. Não quero estragar esta relação de maneira alguma. Vou dizer uma coisa, aconteça o que acontecer, protegerei essas crianças.
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King: Você assistiu ao funeral?
Klein: Não pude, eu vi pela televisão e ainda assim foi muito emocionante para mim.
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King: Como acredita de onde saiu essa história sobre você ser pai dessas crianças?
Klein: Não tenho ideia de onde saiu isso... Debbie Rowe, não tenho ideia.
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King: Poderia ter saído de Debbie Rowe?
Klein: Claro, porque ela me ligou logo depois da morte de Michael. O que mais me importa é o que vai acontecer com essas crianças.
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King: Acredita que ela deveria ficar com a custódia?
Klein: Não sei se ela deveria ficar com a custódia. Estou muito preocupado por que a custódia possa chegar a uma situação incorreta. Acredito que o mais importante é que há uma mulher, Grace, que era a babá, que é incrível. Deveria continuar sendo a babá e ajudar a criar as crianças. 11:22 (0 minutos atrás) excluir Mulher Pobre
King: Você visitou a família?
Klein: Não fui ver a família, porque eu tinha problemas com Jesse Jackson, pois não o conheço muito bem, nem a Al Sharpton. E quando a família me convidar, o mais provável é que seja para que eu continue visitando as crianças.
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por Bruno Fahning
Fonte: CNN

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